3 de janeiro de 2011

para ti



Todos nós temos algumas pessoas que consideramos mais importantes na nossa vida. Eu não sou excepção. E é para uma dessas pessoas, que sabe quem é, que escrevi este post.

Há já vários dias que tenho andado a pensar em coisas sobre ti para escrever. Lembrei-me de tudo e mais alguma coisa. O que é certo é que, agora, parece que todas essas coisas se perderam algures entre o ontem e o hoje. Mas vou deixar que a vontade que tenho de escrever hoje me guie e torne este textinho especial.

Confesso que já nem me lembro ao certo do momento exacto em que começaste a fazer realmente parte da minha vida. O que é certo, é que entraste nela e tornaste-a tão mais bonita. Coloriste-a de amizade, de amizade verdadeira. Iluminaste-a de sorrisos e gargalhadas sem fingimentos. Conseguiste fazer com que voltasse a acreditar naquela amizade incondicional e intemporal em que todas as crianças acreditam, tal como eu acreditei, até surgir a desilusão... O que é certo, é que em tão pouco tempo tornaste-te tão importante.
O que é a amizade? Segundo alguém, "A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz". É assim que me sinto contigo por perto: confortável, segura, liberta, feliz. Basta estares ali, não precisas de falar, basta estares. E esta é outra coisa que me fascina quando estou contigo, o facto de ser só preciso um olhar e é como se os nossos pensamentos se cruzassem, como se entoassem nos nossos ouvidos.
E sabes o que no meio disto tudo se torna menos importante? O que fazemos quanto estamos juntas. Das bebedeiras às idas ao McDonalds, das aulas às idas a sítios só porque sim. Podemos estar a fazer rigorosamente nada e só a dizer parvoíces ou simplesmente a fazer nada e a dizermos nada, mas basta estares.Tal como enuncia um provérbio chinês, "A palavra é prata, o silêncio é ouro", e não podia estar mais certo.
Nos momentos bons, ou nos momentos maus, sei que vais estar para mim, tal como eu vou estar para ti. Não quero que só procures a minha companhia para quando estás bem, quero que saibas que também podes contar com ela para quando estás mais baixo, ou quando achas que não és boa companhia. Estou para ti em tudo. Sei que isto já disse, mas não é de mais lembrar: não somos para mim simplesmente colegas de gargalhadas e bebedeiras, somo para mim amigas de gargalhadas, bebedeiras, lágrimas, de tudo. Vou ter sempre um sorriso e um abracinho para ti, tal como sei que tens para mim.
Costuma dizer-se que só nos apercebemos do valor das coisas quando as perdemos, mas não concordo! Já conheço bem o valor da nossa amizade, não preciso, muito menos quero, perdê-la para reconhecê-lo.
A verdadeira amizade é algo raro. Vamos preservar a nossa, sim?

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